A imagem corporal e sua relação com a cultura e a sociedade
Todos temos um corpo, mas a forma que o percebemos e sentimos, sofre influências diretas e indiretas do contexto social e cultural em que estamos inseridos. Os padrões de beleza são projetados coletivamente e como lidamos com isso, impacta profundamente nossa autoestima e autoimagem.
O nosso cotidiano atual está permeado de tecnologias e o uso da internet tem sido cada vez mais imprescindível em nossa vida. As redes sociais, em especial, surgem como uma ponte que conecta pessoas do mundo inteiro e através dos likes, decidimos se gostamos ou não das imagens que surgem na tela.
Essa validação coletiva auxilia positiva e negativamente muitas pessoas e reforça a ideia dos padrões de beleza em diversas situações. No entanto, vemos com cada vez mais frequência criadores de conteúdos focados em mostrar corpos reais e nos convidarem a refletir sobre a nossa própria imagem corporal.
E de que forma podemos ter uma relação saudável com as redes sociais?
A compreensão de que somos únicos e que temos características que fazem parte do nosso corpo, é um caminho para que possamos utilizar as redes sociais sob um olhar mais empático e focado em nosso próprio bem-estar. Além disso, é importante avaliar o papel das redes sociais enquanto meio de consumo e cabe a cada pessoa compreender que muitas imagens são fabricadas com essa finalidade, não sendo necessariamente o reflexo da população geral.
Os acontecimentos são instantâneos nas redes sociais, as modas/memes/polêmicas surgem e desaparecem com muita rapidez, deixando claro que o que estamos visualizando é efêmero e a qualquer momento, novos padrões de beleza podem surgir. Por isso, seja você mesmo que não se sinta dentro de um padrão, pois os vídeos/stories duram 60 segundos, mas você continua existindo. E por fim, cada cultura tem o seu próprio contexto e próprio tipo de beleza, nos proporcionando a experiência de acompanhar nas redes sociais diferentes corpos e sua beleza genuinamente única.